18.2.10

Porque eu sei

Vim falar do amor;

Tudo agora faz sentido, tudo agora tem ritmo e eu não posso mais parar. Uma série de cólicas de felicidade, arrombo de suspiros e não tem mais nada que eu precise dizer. Você deve saber, caro leitor, que quando o romance bate na aorta o pulso intensifica e dores são suportáveis. Deve saber também que os olhos dilatam, a boca seca e a voz não da conta de tudo. É doce o sabor do correspondido, do compartilhado. É doce a confiança.
Amor denso, cheiroso. Quiçá bruto, mas não cruel. Pequenas felicidades que fazem do meu dia algo durável, fluxo contínuo de sonhos e perfumes.

Sinto que te quero a cada instante, a cada sopro do vento e trovejar das noites. Você é a cor das minhas manhas, o sol das tardes frias e o chiado das noites de vento.
Que engraço, chorar de felicidade!