11.2.09

Meu coração é pequeno para tanto,
para tudo,
para entender.

minha paciência é pequena para tanta frescura, para tanta quase-poesia, para tanto não-me-toque.

Meu coração é grande para vocês, meus queridos... e que agora eu não sei o que fazer ou resolver ou até sentir. Um grande nada, vazio e eco. E não importa o quanto eu exprema, o quanto eu lute para achar alguma coisa aqui-e-agora, ela não aparece. A solução está muito difícil de encontrar.

Meu cavaleiro de armadura brilhante é dois. Mas no fundo, não! Ele não é nenhum, é só a minha pressa em jogar as tranças para fora da janela. - meu grito!

De que me valem as mãos e o sentimento do mundo? Não sei o que fazer com nada disso, posso perde-los, doa-los... só sentirei falta quando for tarde, muito tarde.

Preciso de uma pá para cavar o que há no fundo de mim. Tirar terra, minhocas, raízes... Quero chegar ao fundo para saber do que sou feita - ou se há algo que me faça ser.

É confusão demais, pretensão demais para uma coisinha de menos. São os hormônios, a carência e a falta daquele cafuné.

Tenho nós pés um caminho, minhas pernas seguem mas eu quero ficar, eu quero ficar! me larga que eu quero ficar! aqui, do seu lado, me deixa ficar. Antes que seja tarde e eu não entenda mais nada.
Esse é o ponto de verter lágrimas, de suspiros e bochechas rosadas. É o ponto de dúvida, de ressalvas... esse é o ponto donde eu não saio.

(devaneio) Como eu sinto falta daquele cafuné...

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