Então a moça se viu em uma situação que ha muito tempo não se encontrava. Talvez ela estivesse se apaixonando novamente.
Ah coração leviano. Mas que seja assim, que não viva de mágoas porque estas envelhecem por dentro e apodrecem a alma. Ela não tinha remorso, como haviam pedido.
Pois então, eis que estava no trem quando um certo perfume a acometeu. Exalava das cadeiras, cortinas e janela. Supenso no ar, dentro de seus pulmões. Fugir não havia como,
e nem queria; o cheiro a lembrava um certo rapaz. Ah, levianismo dos corações é o melhor remédio para as marcas da lágrima. Era outra.
Os rapazes continuavam por ai, todos em seus cavalos e muito bem vestidos. A moça continuava na janela, mas agora seu mundo tinha se expandido. Janelas, portas, portões, garagens, portinholas...
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