Como eu tenho saudades. De tudo, da vida, da facilidade, dessa não-morte de cursinho. Como eu não tenho saudades do tédio, do calor, do mar, das noites mal dormidas e dele. Minto, sinto saudades das noites mal dormidas, de lá vinham meus mais belos sonhos. E dele, você ganhou, dele e de seu tudo. Ah! o tudo. Digo, era tudo, mais que tudo. Já chega.
Sou um número agora, 014414 prazer. Gosto de ficar sentada durante as aulas naquelas carteiras minusculas e desconfortáveis, gosto de ficar olhando para o professor de Física óptica, ouvir o sotaque do professor de texto e fingir que sei tudo de inglês. Aham, isso é bom também.
Enfrento a manada, o estouro da boiada, o formigueiro. Tudo para descer e depois subir cheirando a nicotina alheia. Sou estatísitca, sou uma em muitas, não sabem meu nome e nem se importam comigo. E eu, que queria salvar o mundo me contento em salvar as amigas que caem da escada. Esse ano com nome no diminuitivo, toda essa emoção/ação de finalmente ser quando crescer... quando cresci? Não sei.
Tenho apostilas, clips coloridos e meu papel verde por todo canto em todo o lugar. Meu estojo velho, aquele que todo mundo assinou inclusive você. fica no colo, ou no chão; não há espaço nem para a minha outra parte.
que esse ano passe, meu amor.
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2 comentários:
Long lost loves, are supposed to be under the bed, with other monsters...
e eu que ainda sinto saudade disso...
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