Acho que lhe faltava ânimo. Talvez um faz de conta, jujubas e confeti. Bexigas e até um bolo. Ou é bobagem, precisava mesmo de um cachorro-quente as 10h da manhã. Não dá pra entender.
As pestanas tornaram-se pesadas a pouco. O pescoço doído, a coluna torta. Achatada. Achatou-se. Chato enfim.
E não havia tempo para mais nada, nem correr, nem ver o céu e as estrelas, nem tomar chuva ou sorrir para a vida. Tudo era contado, entre mínimas e complementares, simulando a vida e o futuro que vem por ai e coloca medo nos que existem. Nós, o futuro!Temos medo do presente e avaliamos o passado com pesar. E se... deixe o achismo para quem disso entende e nos voltemos para o cansaço, para o pesar e para a falta de ânimo. Estávamos todos assim, com medo do amanha mas torcendo para que ele chegasse logo. O relógio batia seu tictac mudo e ressoava nos corações; cada segundo contava, cada noite era premio, cara suspiro talvez revolta! Revolta, revoltas. Em nós, neles e em tudo mais a volta.
Quero o sossego de antes, com o futuro já passado.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
so quem faz cursinho entende esse penar, minha querida.
mas eh uma fase curta, efemera.
falando nisso, estamos na mesma sala! =)
Oh, não minha amiga Daney, não só quem fez cursinho... Não só quem fez cursinho.
(buzinando a buzinada!)
PS: Maravilhoso. Você podia ser o Manuel Bandeira para o meu Mário de Andrade aqui... Ou o contrário. Não sei. Falaremos disso melhor em outro momento.
Hahaha. Engraçado, mas as suas palavras também expressam muito bem o que eu estou passando...
Pois é... Quando a vida bate a porta não temos escolha entre abrir ou não.
By the way, Daniel aqui, da Riviera. =P
e a cada dia de cursinho que passa, eu sinto mais a sua falta pra comer cachorro quente as 9:45 da manhã.
Postar um comentário