não dedico textos abertamente, mas esse é para você.
Ando de pequenas melancolias, sussurro e balas de laranja. Meu dia-a-dia é café, ar-condicionado e questões de múltiplas escolhas; múltiplas. No rush das seis, sete ou oito, com sol a pino ou não. Não é nem trabalho braçal... voltemos a melancolia.
Vivo de muito pouco, de olhares aos cantos, suspiros profundos e nada mais. Com pianinho no fundo tocando o As Time Goes By, lembrando que sempre terei Paris. Terei, teremos. Acender o isqueiro só para ver a chama que um dia eu tinha, guardada bem ali mas o vento apagou. Soprou, soprou e a casa caiu, viva o lobo mau.
17:17, 14:14, 12:12. Não dá mais, não dá mais! Ou você para, ou sou eu que paro. Paremos, é mais saudável assim. De minha melancolia, tenho você com tudo-mais e já me basta... Basta! não quero viver do que é museu, quero viver da arte, nossa arte. À tua arte! viva e a deixe viver, largue tudo e venha comigo, pulemos as piores partes e relembremos o que tivemos. Pense em Casablanca meu querido.
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Um comentário:
você me despreza, Ricky?
se eu pensasse em você, provavelmente eu desprezaria.
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