26.4.09

E eis que então, divagava sobre as coisas desta vida, como a cor do céu, a alergia e o amor. Aqui abro um parênteses, ( , e desabafo que não aguento ler textos apaixonados, sobre o mesmo assunto, sentimentalistas e com fru-fru. sim, coisas típicas que eu faço mas juro que digo que tento parar. e fecho o parênteses, ) . Enfim, começo.

Me abro aqui, estou apaixonada. Pela vida, pelas placas de trânsito, pelos olhares de rua, por música e por alguém que ainda não é sujeito determinado. Mas chegarei lá.
Como eu devo dividir tudo isso, toda essa vontade de amar a todos e um só?

Eu ouvia hoje o rádio e quis pensar nele, e para a minha surpresa tinha fumaça no rosto. Certos traços da linha do nosso tempo apareceram e eu sem saber sorri; ele está vivo em mim, mas só remetendo ao que é o Amor. O meu amor tem um jeito manso... que é só dele, mesmo depois de tanto tempo, das areias e do eclipse. As linhas da idade, da vida e palma da mão não se apagam... nem mesmo que eu queira.

Acho certo de que de tudo sobrou um pouco, do teu amor em mim. Pro futuro, quero o que tivemos só que em outro, mesmo sendo ele você disfarçado. As saudades que sinto são do Amor, e não do sujeito, aqui o executor da ação.

2 comentários:

Daniel Azevedo disse...

Estamos no mesmo barco!

Unknown disse...

Ah as palavras!

Juro que, pra mim, é incrível o quanto vc fica mais próxima delas a cada dia...

miss you