14.10.09

Me forço à escrever, mesmo que seja disso o resultado do tédio.

Faça concha com as mãos e pegue o que puder; tudo que é partido se parte no vento. Acostume-se, tudo isso vai te levar para o fim, seja ele já vindo ou não.

Eu luto contra o fim, porque quem finda não sente saudades... ou finge que não sente, chora para as paredes e conta os dias desde quando acabou. Eu faço isso sempre, toda vez que ele volta para falar comigo. Mas que seja assim, é melhor do que o silêncio que alimenta a minha imaginação.

Ela tem fome.

O sol lá fora me parece mais redondo só porque hoje você existe.
Se existiu ou não, o que importa que agora é nosso. O que é nosso vai ser difícil de arrancar, só mesmo à dentadas. Por enquanto sorrio que é fácil, alivia as dores e desenruga a cara.
Vide, mas se você voltar nem sei o que será de nós, dele, de mim. É bom mesmo que não volte, fique ai no esquecimento que eu enterro a cada dia. Mais terra! Mais poeira! E rezo para que a imagem corra fora daqui. Meu corpo não é mais teu mausoléu.

9.10.09

Porque surgir agora, do nada? Das cinzas? Da névoa! Ai deus, porque Diabo você me aparece e me toma.... que propriedade você tem, de fazer assim? Cola em mim de uma vez, vem logo! Esse chove não molha espreme meu coraçãozinho até não poder. Tanto tempo esperando, e justo hoje.





É justo, você sabe que me tem na mão. E no coração. E em tudo, é só falar.


Viver assim é o que eu mais quero, estar ao seu lado ao seu chamado. Mas não agora, não agora! É a minha vez, a hora e a vez de Camila Ribeiro. Minha chance.





Mas me toma, por favor me tome logo que eu não quero mais esperar. É você e acabo, entendeu?







Nota à quem lê;

R Ciancio, É um estado de espírito, mas tudo gira em torno desse que me causa todos os mais variáveis sentimentos. As vezes não sei se me apaixono pela paixão ou por quem a provoca. Esclareci?