A moça cansou da vida, fugiu de casa e foi juntar-se ao circo.
Como era a alegria debaixo da tenda, onde tudo é entreterimento e não há espaço para o vazio. O seu vazio.
O fato é que apaixonou-se pelo mágico. Virou sua parceira ao iludir o público. Seu coração não podia mais iludir.
De certo era culpa do prórpio mágico, que a encantou naquele certo Domingo, com truques e fantasias que ela permitia-se acreditar. Como era bom.
Desde então, a vida tinha sido farra. Deixar para trás família era difícil; deixar a tristeza era mais ainda. Ela queria arriscar.
A moça é possuidora de coração leviano, não se esquecam! Passa horas a pensar em seu camarim se é-paixão-ou-não-é. Deus, porque a vida estava tão leve?
O que dizer do mágico... é misterioso. Seu olhar inspira confiança, qualquer mocinha cederia aos seus encantos. Ficar ao seu lado, mesmo pelos breves momentos de mágica, lhe valia a semana inteira. Estava ficando é mal acostumada.
Ao som dos aplausos, o mágico sumia, levando junto parte da moça.
E esperava a sua volta., não importava o quanto o mágico demorasse. Seu coração ja o pertencia. A ilusão já tinha sido feita.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
engraçado.. no tarot, a libélula é a ilusão!
Postar um comentário