As flores desbotaram, assim como a cor de seu vestido, do seu rosto e da sua alma. Tropeçou e quis cair, mas o vento não deixou. Devia flutuar, devia ir até não poder ir mais. Não controlava seus pés, nem o vento e nem seus pensamento indecentes. Pensava nele e naquilo mais vezes do que deveria, do que sua mãe (ave-maria!) gostaria e enfim.
Mas dentro dela ninguém atingia. O que era dela era só ela, ela era só dela e já estava bom. Por enquanto. Quem manda na canção? Ela só assobiava acompanhando.
Então as favas com tudo! com os problemas que ela criava, com as ideias que ela queria ter. Que o diabo (ave-maria!!) carregasse tudo pro inferno. Se ela fosse parar lá por ventura depois do 'para sempre', ah... com isso ela se preocupava depois.
Vai é aproveitar, chutar a coitadinha, a perfeição. Era gente, Deus do céu! Tinha o direito de viver, de ser e errar. De ir e de voltar, de sentir, de amar e querer.. PRECISAR ser amada!
Então, que viesse o mundo! Que viessem os navios em brasa, as noites mal dormidas... os sonhos! O Calor, o suspiro... O sonho!
Que tudo a levasse, no vento.
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2 comentários:
O mesmo que leva, tras de volta.
texto lindo.
mas tenho que admitir que me distraí e me diverti horrores com os seus comentáriozinhos do twitter ali do lado.
ai ai cami... miss you.
e vai dar tudo certo.
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