17.3.10

(in)esperado

não sei se sirvo para isso de namorar, de ter que ficar longe quando o perto é o que importa. esse drama todo, mesmo em uma semana, quebra meu coração ao meio; que saudades que eu tenho de você! as coisas nos separam, tenho medo de sentir-te escorregando pelos meus dedos. e distante, o frio chega, a lua é cheia. e eu choro, choro porque fica um vácuo. não sei mais o que é seu calor nem seu perfume. não me leve a mal, por favor não se aborreça! é só a falta que você me faz, é só a falta de um dia pra dizer tudo. não tenho outros meios, deve ser por aqui.

me sinto eu mesma, sofrendo de amor. eu não mereço, se não vem pela dor.

Um comentário:

Camilla Wootton Villela disse...

Cá! Adorei seu blog :)

O nome disso é "saudade". Da mais pura, mais sincera. Nossos amigos lusos insistem em dizer que a palavra saudade é portuguesa e, assim, também pertence a eles e a alguns amigos africanos. Mas é mentira! Saudade é coisa brasileira. Da mais fina categoria dos sentimentos.
Dói, mas faz bem. E eu não saberia viver sem ela.

Andarei mais vezes por essa avenida.

Beijos enormes, espero que você esteja bem.